Embora equivocado, é bastante comum no mercado ver quem confunda as profissões de vigia, vigilante e porteiro. Por mais que algumas das funções exercidas pelas três categorias sejam parecidas, cada uma das atividades exige um grau de capacitação diferente, o que pode muitas vezes colocar um indivíduo em situações de risco caso seja contratado para um cargo que não está devidamente preparado. Para evitar isso, entenda agora, e de uma vez por todas, quais são as diferenças entre essas ocupações.
O que é um vigilante patrimonial?
Cargo mais exigente dos três, o vigilante patrimonial, na teoria, é qualificado para lidar com situações de alto risco, sendo responsável por zelar pela integridade física de pessoas e pela segurança de espaços físicos. Por isso, é necessário que esse profissional seja treinado adequadamente para o manuseio de armas, resolução de conflitos, atendimento de primeiros socorros e intensa patrulha de inspeção.
Por toda a complexidade da função, uma formação é exigida e há necessidade de credenciamento específico, a Carteira Nacional do Vigilante, expedida pela Polícia Federal. Para obter tanto o certificado quanto o porte de armas, o profissional deverá passar por testes físicos e psicológicos, a fim de comprovar sua aptidão para exercer a atividade. O alto nível de seleção é traduzido também no bolso, uma vez que o vigilante patrimonial é o que recebe a maior remuneração do grupo analisado, além de adicional de risco / periculosidade e benefícios diferenciados.
Veja também: Entenda as atribuições do vigilante patrimonial
O que é um porteiro?
A ocupação é uma mistura de responsabilidades administrativas e sociais, tendo como principais obrigações o controle de acesso de carros e pessoas e o recebimento de encomendas e materiais. Por isso mesmo, a profissão não exige um treinamento específico de defesa e resolução de conflitos mais intensos.
Diferenças entre vigia, vigilante e porteiro
A função de vigia, por sua vez, é uma mescla das outras duas atividades. Além de gerenciar a entrada e saída de visitantes, moradores e entregadores, o vigia monitora as dependências do local, com vistorias e rondas sistemáticas. No entanto, esse trabalho se restringe à observação, identificação de riscos e alerta de ocorrências, sem poder, de fato, atuar diretamente na resolução dos casos.
Até pelo fato de não ser regulamentado por uma lei específica, o cargo não exige grau de escolaridade, alto nível de treinamento físico ou qualificação técnica. E é exatamente aí que mora a principal diferença entre as três profissões, e entender todos esses detalhes é fundamental para garantir as contratações certas para formar uma equipe de segurança.
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