Apesar de existir uma gama de diferentes tipos de condomínio, a maioria deles possui um objetivo em comum: a preocupação com o bem-estar e a comodidade de seus moradores.
Preocupações como essas, invariavelmente, passam por questões de segurança e redução de custos para todos os condôminos. Síndicos e setores administrativos têm uma tarefa desafiadora em mãos; no entanto, uma tendência do mercado promete aliar a otimização dos custos mensais e promover mais segurança no monitoramento: a portaria remota.
Quer saber se o seu condomínio tem o perfil para a aplicação desse modelo de monitoramento? Então continue acompanhando esse artigo!
O que é uma portaria remota?
Essa é uma modalidade de portaria que dispensa a presença física de um porteiro. Todo o supervisionamento é feito remotamente por agentes que, além de gerenciar o fluxo de pessoas que entram e saem do prédio, também monitoram as câmeras de segurança sempre que ocorrem eventuais disparos de alarme.
Em portarias que funcionam remotamente, a comunicação é feita por meio do interfone e da Internet, utilizando a transmissão de imagens em tempo real.
Assim, essa tecnologia representa uma otimização dos custos de operação, além de reduzir as taxas de erro humano, já que apenas operadores treinados são aptos a monitorar os sistemas. Para que essa implementação seja bem-sucedida, no entanto, a efetiva adesão dos moradores é essencial.
Com saber se meu condomínio é adequado para essa mudança?
Ainda que portarias remotas possam ser instaladas na maioria dos condomínios, existem fatores que podem melhorar o seu desempenho e proporcionar mais economia.
Pensando nisso, é seguro dizer que condomínios de pequeno e médio porte, com apenas uma entrada, são ideais para a implementação desse sistema. Além disso, o perfil dos moradores é de extrema importância para que a execução do projeto seja bem sucedida.
Os condôminos precisam, antes de mais nada, ter o desejo de utilizar esse novo modelo de portaria. Também é importante que todos estejam de acordo com as práticas de segurança que precisarão ser implementadas, comprometendo-se a cumpri-las. Por isso, a comunicação aberta entre a administração e os moradores é de vital importância.
Como grandes condomínios utilizam a portaria remota?
A aplicação de tal tipo de portaria se apresenta como uma opção bastante satisfatória, melhorando significativamente os serviços prestados ao condomínio.
A identificação de moradores é feita por meio da leitura de impressão digital, reconhecimento facial, uso de cartões magnéticos ou, até mesmo, aplicativos. Já a abertura de portões para pedestres e carros é feita pelos próprios moradores, com validação por meio de sistemas anticlonagem ou tags.
Por isso, faz-se necessária a instalação de um pequeno gerador ou um no-break, os quais garantirão o funcionamento das portas mesmo em casos de queda de energia.
Por se tratar de um serviço terceirizado, esse modelo de portaria representa uma significativa economia em folhas de pagamentos, obrigações previdenciárias e possíveis processos trabalhistas. É comum, portanto, que muitos condomínios passem a reduzir suas taxas após a instalação de portarias remotas.
Informação é a chave
Ainda que sua execução demande certa adaptação por parte dos moradores, as vantagens de utilizar esse sistema podem ser atestadas por aqueles que já o conhecem. Assim, cabe aos síndicos estabelecerem um canal de comunicação com os condôminos, apoiando-os durante as etapas iniciais da implementação.
A portaria remota é uma opção viável tanto para moradores, os quais precisam de um serviço confiável que promova a segurança, quanto para gestores de condomínio, que precisam de soluções mais confiáveis e financeiramente inteligentes.
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