Em qualquer tipo de empresa, serviços de limpeza são essenciais para manter a conservação dos ambientes.
Isso é ainda mais importante no caso de instituições de saúde, onde a limpeza hospitalar funciona como um ato de controle contra a disseminação de microrganismos, bactérias e vírus nocivos à saúde tanto dos pacientes quanto dos colaboradores.
Dessa forma, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece a RDC nº 15/2012, com diretrizes que devem ser cumpridas para a prevenção e controle de infecções em serviços de saúde.
Neste artigo, você vai entender como funciona essa higienização, os tipos de limpeza hospitalar e as melhores práticas para a gestão hospitalar. Acompanhe!
Como funciona a limpeza hospitalar?
A limpeza hospitalar é um processo essencial para garantir a segurança de pacientes, profissionais de saúde e visitantes, prevenindo a propagação de infecções e mantendo o ambiente seguro.
Dessa forma, a limpeza hospitalar deve ser realizada por profissionais capacitados, que irão dominar também técnicas de desinfecção e esterilização. O uso dos materiais deve ser controlado, e as operações devem compreender escoação com água e sabão, fricção, esfregação e pano.
A equipe também deve descartar resíduos, separando materiais que podem estar contaminados, como seringas e curativos, seguindo as normas de biossegurança.
Quais são os tipos de limpeza hospitalar?
Limpeza concorrente
A limpeza concorrente hospitalar é aquela que ocorre enquanto o ambiente está sendo utilizado pelo paciente, durante o funcionamento do hospital. Ela é contínua e focada em manter o ambiente limpo e seguro ao longo do dia.
Esse tipo de limpeza é fundamental para reduzir o risco de contaminação no dia a dia, principalmente em áreas que são muito tocadas, como mesas, corrimões, móveis, camas, banheiros e pisos.
Além da limpeza, a retirada de lixo também é uma parte essencial. Ele deve ser separado em diferentes categorias e os sacos de lixo devem ser trocados regularmente.
Descontaminação
A descontaminação em hospitais é um tipo de limpeza que elimina possíveis contaminações perigosas. Esse processo acontece mais em áreas onde há contato com materiais orgânicos, como sangue, vômitos, fezes ou urina.
Limpeza mecanizada de piso
Ao invés de depender só da limpeza manual, que pode ser mais lenta em áreas amplas, os profissionais de limpeza podem usar máquinas automatizadas, como enceradeiras, lavadoras de piso automáticas e aspiradores de água e pó.
Por exemplo, a lavadora de piso automática é muito usada nos hospitais. Ela possui escovas rotativas e um sistema de aspiração que lava e seca o piso ao mesmo tempo, para garantir um serviço mais rápido.
Os serviços de limpeza ainda devem evitar a prática de varrer e espanar o local, pois isso espalha poeira, microrganismos e ainda outros tipos de matéria estranha para o ar e para as superfícies limpas.
Limpeza terminal
Da mesma forma, os serviços de limpeza hospitalar são realizados após a saída do paciente. Esse ato compreende a organização dos objetos, além da desinfecção de todos os móveis do quarto.
Para preparar o ambiente a fim de receber novos pacientes, é preciso remover toda a roupa de cama, limpar as paredes, mobiliário, maçanetas, interruptores, aparelhos médicos e desinfetar o banheiro por completo.
Limpeza preparatória
A limpeza preparatória em hospitais e centros cirúrgicos é realizada antes de procedimentos médicos com os pacientes. Portanto, é realizada sempre em salas de endoscopia, ultrassonografia, raio-X e tomografia.
Desinfecção
A desinfecção significa eliminar totalmente os microrganismos encontrados em clínicas e hospitais. Para isso, utilizam-se agentes físicos ou químicos. A desinfecção é fundamental nos protocolos de higienização hospitalar, diferenciando-se da limpeza tradicional.
Qual é a importância da higienização hospitalar na prevenção de infecções?
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% dos casos de infecção hospitalar podem ser evitados por meio de higienização adequada.
Além do processo de limpeza, é importante que os colaboradores realizem a desinfecção dos móveis e do ambiente. Essa etapa compreende o uso de germicidas (líquidos ou gasosos) e, nos meios físicos, incluem o calor na forma seca e em vapor.
Alguns dos principais produtos desinfetantes utilizados nos serviços de limpeza são hipoclorito de sódio, compostos fenólicos, formaldeído e iodo.
Muitas vezes ainda é necessário um processo específico de esterilização, ou seja, de destruição total de todos os microrganismos na forma vegetativa ou esporulada, de maneira especial em ambientes, objetos críticos ou semicríticos.
Em suma, os artigos críticos são os destinados à penetração através de pele e mucosas, tais como agulhas, materiais cirúrgicos, entre outros.
Já os semicríticos são aqueles que entram em contato com mucosas integrais ou pele lesada, como endoscópios, tubos endotraqueais e circuitos de terapia respiratória.
Melhores práticas para limpeza em hospital
Classificar as áreas e a frequência de limpeza
Essa prática ajuda a priorizar as áreas que necessitam de mais atenção, considerando o nível de risco de contaminação e a circulação de pessoas. Dessa forma, você pode classificá-las nas seguintes categorias:
- áreas críticas — incluem salas cirúrgicas, UTIs e quartos de pacientes com doenças infecciosas. Essas áreas exigem uma limpeza mais frequente e rigorosa várias vezes ao dia;
- áreas semi-críticas — abrangem enfermarias e consultórios. Aqui, a limpeza deve ser feita diariamente, mas pode ser menos intensa do que nas áreas críticas;
- áreas não críticas — como corredores e áreas de espera, podem ser limpas com menor frequência, como uma vez por dia, pois o risco de contaminação é menor.
Não abrir mão dos equipamentos de proteção
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório para proteger os trabalhadores de contaminações e infecções. Os principais EPIs utilizados nos serviços de limpeza hospitalar são:
- luvas descartáveis, que protegem as mãos de produtos químicos e de contato com superfícies contaminadas;
- máscaras ou respiradores, que previnem a inalação de partículas nocivas e agentes infecciosos;
- óculos de proteção ou face shields, que protegem os olhos de respingos de produtos químicos ou contaminantes.
Além disso, o uso de uniformes apropriados e botas impermeáveis contribui para a proteção geral dos profissionais de limpeza.
Contar com serviço de limpeza hospitalar terceirizado
Sendo assim, o ideal é que a equipe de limpeza hospitalar receba treinamentos específicos a fim de manter-se atualizada quanto às melhores práticas no trabalho.
No entanto, apesar de alguns hospitais realizarem esse tipo de serviço, uma boa alternativa pode ser a contratação de uma empresa terceirizada, que já envia profissionais devidamente treinados para cumprir as atividades.
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