Controle de acesso de visitantes, recepção de encomendas e apoio no monitoramento eletrônico, são algumas das funções do porteiro, entendê-las ajudará na escolha correta dos serviços terceirizados, uma ação importante na gestão de edifícios corporativos e no apoio à estrutura de segurança de condomínios. Entenda por que:
Porteiro é diferente de vigia que é diferente de vigilante. A diferenciação se faz necessária para reconhecer o papel do funcionário localizado nas cabines de acesso a prédios residenciais e comerciais. Ter um porteiro capacitado significa inibir a ação criminosa ávida na segurança de condomínios por áreas de vulnerabilidade e alto fluxo de pessoas.
É nas portarias que falsos prestadores de serviço, pessoas fingindo usar o banheiro ou querendo entregar supostas correspondências atuam. Cabe ao porteiro agir para identificar, liberar autorização e registrar a entrada e saída dos reais visitantes de um condomínio. Com apoio de câmeras de vigilância, equipamentos de telecomunicação (interfone, rádio, telefone), catracas de acesso podem perceber atividades suspeitas e comunicar a Polícia Militar ou os profissionais de segurança de condomínios contratados pelo edifício.
Apto a cumprir os protocolos de segurança estabelecidos pela empresa, o porteiro apoia os vigilantes que, por sua vez, zelam pelo patrimônio em pontos estratégicos da área, e são autorizados e habilitados a portar arma e efetuar ações de enfrentamento ou invasão qualificada.
A relação entre porteiro e condôminos
Tanto o porteiro quanto os moradores e funcionários do prédio devem estabelecer uma relação de colaboração para a segurança de condomínios. A quantidade e a rotatividade de frequentadores impedem a memorização de quem faz o controle de acesso. Até para evitar falhas humanas, é importante estar atento às instruções de quem ocupa a portaria.
Observar as condições de trabalho também é imprescindível. Confinado em uma área reduzida, o porteiro deve atuar em um ambiente limpo, arejado, com água potável e de fácil acesso a canais de emergência. Uma estrutura que precisa ser garantida durante todos os turnos de operação.
Responsável por fazer cumprir os protocolos de segurança de condomínios, o profissional da portaria precisa ter a compreensão dos frequentadores ao solicitar mais informações para liberação do acesso, sobretudo, dos que estão de carro, nas garagens e nas catracas. A pressa nessa hora pode trazer prejuízos maiores que a perda de alguns minutos.
Ações preventivas
Nas principais capitais do país, tais como; São Paulo e Rio de Janeiro e outras, a incidência de roubo é frequente e com números preocupantes. Segundo o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-RJ/SP), em 90% dos casos os criminosos entram pela porta da frente se fazendo passar por prestadores de serviço ou moradores.
Apoio de equipamentos de vigilância, iluminação adequada, comportamento preventivo por parte dos frequentadores e dos porteiros, são algumas das medidas a serem adotadas para reduzir os riscos de assalto e aumentar a segurança em condomínios.
Nesse sentido, cabe ao condômino:
- Evitar recados ou bilhetes na porta de casa
- Não deixar as chaves do imóvel na portaria
- Não alugar vagas de garagem para pessoas que moram fora do condomínio
- Comunicar o porteiro da mudança de funcionários
Cabe ao porteiro:
- Impedir o acesso de estranhos para usarem o banheiro
- Guardar sigilo sobre a rotina de moradores e funcionários
- Solicitar reenvio de entregas de grande porte quando o condômino estiver ausente
- Repassar a escala de serviço com detalhes
- Acender e apagar as luzes das partes comuns do edifício, de acordo com a necessidade
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